A área de cultivo de variedades geneticamente modificadas no Brasil cresceu em 2010 cerca de 20,5% relativamente ao ano anterior.
Os dados foram publicados pela Céleres, uma empresa Brasileira de consultoria agrícola, que revela que a área ocupada pelo cultivo de espécies geneticamente modificadas é de 25,8 milhões de hectares. A legislação brasileira permite o cultivo de variedades transgénicas de soja, algodão e milho, que possibilitado aumentos substanciais de produtividade e de qualidade dos produtos finais.
Em 2010 foram cultivados 18,1 milhões de hectares com variedades de soja geneticamente modificada, o que representa 76,2% da superfície total de soja semeada e 325 mil hectares com variedades de algodão transgénico, representando 26,6% da superfície cultivada. Da área total de milho transgénico semeado em 2010, 57,2% foi de milho transgénico.
O Brasil é um dos países que vêem esta tecnologia não só como uma forma mais eficiente e segura de produzir, como também uma forma de rentabilizar o seu investimento na produção primária e de preservar o agro-ambiente, de acordo com o presidente do CiB – Centro de Informação de Biotecnologia brasileiro, Pedro Fevereiro.